Lagoa Misteriosa realiza trabalho de restauração florestal

Colaboradores do atrativo Lagoa Misteriosa, um dos pontos ideais para a prática de mergulho no país localizado em Jardim (MS), desenvolvem um trabalho de restauração florestal.

A restauração de uma área tem como objetivo reconstituir e garantir a biodiversidade e os processos a ela associados (ciclagem de nutrientes, ciclo da água, ciclo do carbono, etc), o que leva ao equilíbrio do ecossistema.

De acordo com Osvaldo Esterquile Júnior, Gerente Ambiental do atrativo, a metodologia utilizada para desenvolver a ação é simples. “Ao invés de plantar mudas novas em covas preparadas, iremos coroar as regenerações, que são mudas que nasceram naturalmente por dispersão das sementes e nutrí-las com compostagem produzida na fazenda”.

Porém o que impede o sucesso total da restauração é a existência de brachiaria humidícula na área da Lagoa Misteriosa. “Ela é muito agressiva e o fato de capinar manualmente faz com que ficamos períodos com as mudas sem esterco e solo exposto ou infestadas de brachiaria”.

Porém ao bater a inchada na gramínea as sementes caem e o solo fofo da capinagem favorece a germinação. Osvaldo revela que, neste caso, “será indicado passar um herbicida, por exemplo, o “Glifosato” que não é agressivo ambientalmente se usado corretamente à dosagem indicada e apenas nos lugares necessários”.

Após esse processo, as condições de sobrevivência das regenerações serão melhoradas e consequentemente será possível fazer uma camada de matéria vegetal morta. “Neste momento coloca a compostagem, que fará um balanço de carbono nitrogênio, fornecendo nutrientes e umidade necessária ao desenvolvimento da futura árvore”, diz o colaborador.

“Fizemos um primeiro teste e já podemos visualizar nas fotos alguns resultados. Após 15 dias a brachiaria morreu e as regenerações apareceram. Fizemos os trabalhos em uma área pequena e mesmo assim encontramos 60 mudas. O local mais parece um reflorestamento e estamos agora na etapa de nutrição colocando compostagem em cima da vegetação seca”, finaliza Osvaldo.

Com informações Osvaldo Esterquile Junior…

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *