Em 2011, a Lagoa Misteriosa voltou a receber visitantes em 2011, marcando uma nova fase para o turismo sustentável em Mato Grosso do Sul.
Mas o caminho até a reabertura foi repleto de desafios e conquistas, que reforçam o compromisso com a conservação e a qualidade dos atrativos naturais da região.
Fechada em 2005, a Lagoa Misteriosa aguardava a elaboração do Plano de Manejo Espeleológico, essencial para garantir a preservação e o uso sustentável da área.
Em outubro de 2006, a área foi adquirida pelo Grupo Rio da Prata, reconhecido por sua expertise em ecoturismo e responsável pelo Recanto Ecológico Rio da Prata e pela Estância Mimosa. O grupo iniciou imediatamente os estudos necessários para elaborar o Plano de Manejo e retomar as operações turísticas, sempre seguindo rígidos padrões de sustentabilidade e qualidade.
O Plano de Manejo foi finalizado em 2009, fruto do trabalho de uma equipe multidisciplinar formada por 15 pesquisadores. Após análise técnica do CECAV/ICMBio, o documento foi aprovado e enviado ao IMASUL, órgão ambiental do Mato Grosso do Sul, que também endossou o projeto.
Outro marco importante foi a realização de uma Audiência Pública em abril de 2009, promovida pela Promotoria de Justiça de Bonito. O evento reuniu representantes do trade turístico e de órgãos ambientais como IMASUL, ICMBio e IBAMA. Na ocasião, foram esclarecidos os procedimentos necessários para o licenciamento ambiental das cavernas com potencial turístico, resultando na publicação da Resolução SEMAC Nº 24/2010. Essa norma definiu critérios para a operação de atividades turísticas em cavidades naturais, como a Lagoa Misteriosa, e abriu caminho para a retomada do turismo espeleológico na região.
Com todas as etapas cumpridas, a Lagoa Misteriosa reabriu suas portas em 2011, oferecendo experiências inesquecíveis aos visitantes. Desde então, é possível conhecer esse cenário único por meio dos passeios de trilha e flutuação e mergulho com cilindro.
Hoje, a Lagoa Misteriosa é mais do que um destino turístico; é um exemplo de como o equilíbrio entre conservação ambiental e turismo sustentável pode criar experiências memoráveis e preservar as riquezas naturais para as futuras gerações.